Tentar explicar tudo o que parece:
a minha mente engana
me trai
E salivo conforme a canção, porque ela me levita.
O sal da boca me enerva
Já não sou mais aquilo
Aquela coisa toda tão estranha e especial
Aquilos todos
Os tudos do mundo perverso e eu
ali
sempre pronta
pra te ver
e oprimir.
sábado, 26 de março de 2016
sexta-feira, 25 de março de 2016
O novelo
Me descubro violenta
Me descubro odiosa
Ferir
Flechar
Furar
Tenho tudo em mim
Tenho o nada
Para nada ter e ser
Quando menos
O menor dos pormenores
Explodir:
Estilhaços
Pedaços
Parede
Destroços
Tudo vejo, que eu seja a culpa
Das mais sérias saciedades
Dos novelhos novos medos
Dos amados velhos olhos
Ferir
Sangrar
Furar
Ao final, tudo é verdade
Sou a culpa, sou o medo
O menos do fim, o meio
O novelo:
Ao tirar de mim, me sobra
Ou me falta o fio, o dedo.
Me descubro odiosa
Ferir
Flechar
Furar
Tenho tudo em mim
Tenho o nada
Para nada ter e ser
Quando menos
O menor dos pormenores
Explodir:
Estilhaços
Pedaços
Parede
Destroços
Tudo vejo, que eu seja a culpa
Das mais sérias saciedades
Dos novelhos novos medos
Dos amados velhos olhos
Ferir
Sangrar
Furar
Ao final, tudo é verdade
Sou a culpa, sou o medo
O menos do fim, o meio
O novelo:
Ao tirar de mim, me sobra
Ou me falta o fio, o dedo.
terça-feira, 8 de março de 2016
Café com apego
Desapego-me agora mesmo do que fui
Do que seria
Do que sou
Doa a quem me doer...
Despego o apego que pega, ou, em português, que gruda como massa amarga que não me permite ver com clareza.
Des-apego com frieza, a todo momento, de todos os momentos, para me libertar e não me deixar controlar cada passo de minha existência
Entrego minha existência ao que ela deve ser.
Do que seria
Do que sou
Doa a quem me doer...
Despego o apego que pega, ou, em português, que gruda como massa amarga que não me permite ver com clareza.
Des-apego com frieza, a todo momento, de todos os momentos, para me libertar e não me deixar controlar cada passo de minha existência
Entrego minha existência ao que ela deve ser.
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