Hoje é um dia de reconsiderar.
Considero minhas falhas emocionais e percebo que sou feita de dilúvios de afeto e naufrágios de indiferença, cadeias de certezas e linhas tortas de insolúveis dilemas. Re-considero o que acredito serem minhas crenças e me vejo como um paraíso a nunca ser alcançado e um nobre juízo, uma ilha de só eu e meus erros certos, um deserto, ora se não? Me desgasto só, por não ser só e só ser, considerando as relações íntimas uma mera invenção sub-entendida em meu íntimo como a mais sublime regra auto-imposta perante todas as verdades falsas da farsa social. E confundo. Confusa sigo-me em quebras de parâmetros bem milimetrados, mesmo quando infringir a lei é apenas uma convenção. Ora, se não é o ladrão o melhor dos impostores? Pois quero ver quem é que me prova que a terra é de quem chegou primeiro ou de quem quer que seja, sendo que somos todos paridos do mesmo ventre e para ele retornamos assim que suspiramos pela última vez...a gota d'água já secou, estamos perdidos.
A amizade humana é uma ilusão e somos todos irmãos.
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