Olha com dois frutos bem pretos por trás da minha nuca
Deslizando a vontade pra depois da morte
Eu olho com fome pra comer o teu campo magnético todo
Comendo o teu corpo e digerindo na retina
Já sou o teu trejeito sério direto
Já sou fruta dentro de você
Passeando pelos dutos linfas veias
Olhando tudo com atenção pra guardar no que invento
Um rápido documentário da nossa curta saga desaparecida
Real demais para ser esquecida
Vou continuar te comendo pra sempre
Até morrer de fome.
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