Apontar para o fim
Remando uma estrutura flácida de sonhos líquidos
De amores desfeitos
De tempos derretidos
Sou uma pedra, sempre fui
Trincando com a cabeça uma parede armada pra me conter
Cabendo até demais
Caindo
A escrita me salva do afogamento
Me agarro e respiro pra olhar além de mim
Pra dentro
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