Sombra vagou pela cidade em frio
quase muda, Curitiba sempre a mesma
nem em dia de gelo e escuridão
nem mesmo em calor de secar roupas
nem com lua, lua?
Passou pela Osório, só dormentes
indigentes, as putas também
mas estas não dormem
a não ser em seus sonhos de acordar no momento do gozo
gozando estarem nuas
em plena madrugada a vêem passar
Sombra em Rua XV
O centro absorto em mortos, meio loucos
Meio torto...esse lugar
Mas passeia em público - os tucanos sem asas
e a sombra rasteja, pois não pernas
nem desejos
só o filistino olhar
Muito pinhão pra pouca terra
quanta escrita e pouca guerra
a cidade mastiga
sem dó e dignidade
o nó no vinho
o pó no bar
E a sombra não entende
pousa inocente
deprime, acende
a sombra some
a sombra assume
dorme.
Não dorrrmmeem, isaac!
ResponderExcluirHEAUEAHEAUAEHUAHAUAHA...cantando "Segura o Tchan, amarra o Tchan" logo em seguida.
ResponderExcluirucahshcusaichahuschaisca...exatamente!
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