quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Da madrugada

É preciso um novo momento, após este, tão desfeito...esfacelar os argumentos, desinventar procedimentos, desinfetar os sentimentos. É preciso um re-nascimento.

Cruza meu olho com olho triste e esquivo a vista mista de dor e prazer - tão sublime é perder - segue meu olho e some em pista de segredo-esconder.  Otimista, quem sabe sorri para esquecer? Quem sabe sorri por saber...espero sua entrada e nada me vem, só a minha chegada e, mais além, a sã madrugada de riso e desdém. Assim, amanheço-me.

Contando comigo, são duas pessoas que me entendem. Oh, que auto-piedade! Dionísio agora mesmo revirando-se no caixão. Eu matei Dionísio!

Sim, amigos, eu matei Dionísio!

- Certa vez, um desconhecido me olhou nos olhos. Em alguns minutos, esmiuçou tudo o que eu não queria que ninguém soubesse e tudo o que eu tentava esconder de mim mesma, jogando na minha cara tudo o que eu não queria ouvir. Foi tão bom!

E hoje me sinto viva,

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