No laboratório labirinto
Escuto-me e penso se não sou eu mesma a desejar ser outro lugar
Ter outro nome
Outra cor
Outra língua
Outro som
Fugir
Para sempre deste eu-maranhado
De ideias tortas e inconclusas
Faço-me, então, e vivo como quero?
Desfaço de tudo o que não me apraz?
Que tempo é este, em que não somos quando queremos e quem escolhemos?
No fundo, sei das escolhas, entendo as dúvidas, conheço o caminho...e o passo? Quero andar?
"Como você está bonita hoje!" - disse o cego para ela.
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