sábado, 20 de abril de 2013
O nascimento da tragédia?
A idealização dos relacionamentos é o que nos faz querer sofrer com eles. Bom, não tem que ser assim: o fim de um relacionamento (utilizo esse termo por falta de um outro que evidencie mais claramente que o tal "fim de relacionamento" é, na verdade, uma nova fase do mesmo) pode ser prazeroso, como todo seu percurso e todos os outros aspectos da nossa vida. Escolhemos sofrer porque é assim que nossas mentes apegadas a valores egocêntricos esperam que sejam. A sociedade (também um termo que uso só por falta de conhecer outro melhor, pois remete à impressão de que haveria uma entidade impessoal que nos dita regras de comportamento - ok, vou deixar de purismo técnico) diz que a separação é sofrida mas, e se não for? E, afinal, qual é a separação? Nem quando morremos cortamos o cordão umbilical que nos une a nós mesmos, porque seria diferente com os outros seres de nossa convivência? Quando vamos deixar de nos ver separados e passar a sermos apenas o que podemos ser? Perguntas a mim mesma.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário