Desenrolo o pano sobre a mesa e penso: aqui já caminhei
Meus pés atolavam pesados na culpa e não havia nada que eu pudesse fazer a respeito
Hoje as nuvens pesam embaixo e não sinto nada além de frio
Que a estratosfera é densa e cálida ao contrário
E aqui me jogaram quando me olhei no espelho e enfrentei o medo
Aquele medo maior
Que agora é luz no fim do meio
Derrubado na minha cabeça porque dele não desapareço
E colapso junto com um país pelo ralo
Colando restos para sobrar no ano que vem.
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