Sou só eu, esse ser indigno de descrição
Imprevisível, inescrutável, amorfa mutante rasteira medrosa
Olho de canto e profundamente, o âmago da vida mesma dentro de cada impossível ser-outro
A outra o outro es outres todes calades e assustades pensando meu deus o que essa cabeça está pensando ou pouco se lixando pra minhas possíveis opiniões
Prefiro assim passar despercebida
E só passar por notável quando me convém
Não seria lindo assim, seria insuportável
O que me encanta é o talvez encanto, talvez reveses, talvez te odeio
O que me encanta é não precisar
Fingir
Lutar
Pra encampar um espaço lote na esquina de um pensamento
Re-existir sem forças e sem hábito
Sumir da minha própria vista cansada.
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