Bloco de sombras
Bloco de blocos
Jogos de armar
Na hora em que você atravessar essa rua
Na exata hora em que você ousar pousar sobre mim o seu olhar
Nesse instante
Um bloco de concreto desarmado bem na frente da minha glândula pineal
Tapará o sol e impedirá que ela funcione direito
Meu equlíbrio, novamente distante
Meus labirintos, tontos e emborcados, seu líquido como um sacrifício ao Deus-me-livre
As mãos desistentes
E os pés a seguir cegamente passos igualmente trôpegos
Que se danem os semi-deuses
É por uma criança que meus lábios se partem em silêncios
E as crianças são sempre oferecidas ao só-Deus-sabe
Ofereço-me em teu lugar
Oferta de mim feita, quem sabe trará boa colheita
Ou chuvas torrenciais?
A única certeza, então
É a oferta de mim-pão
Ao Deus-me-proteja, irmão de Deus-duvida, filho de Deus-dará.
Corja...uma delícia.
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