E esse tempo que esfinge
Me tinge
De um branco assim tão final
E as explosões da alma do mundo
O mundo borbulhando dentro
Pra dentro, comigo e tudo junto
Pulsando
Me prendem as vidas soltas essas tão sempre modernas vivas
O moderno já é passado
Se me penso, nada faço
Aparecendo na cratera uma fuga minha e muito nítida
Ressurgindo
Do meu próprio centro
Em incêndios
Um vulcão
O silêncio depois do fim de tudo
O instante que precede a imensidão
Nenhum comentário:
Postar um comentário