Teu amor
É como uma caixinha de recordações
Que às vezes reviro como quem procura um cantinho pra se esquentar
Como "as mariposa" que sentam no prato da lâmpida.
Reviro, viro, não encontro
Só trombo com teu olhar fugidio a me ignorar
Você não é uma lâmpida
Eu não sou uma mariposa
E as voltas que dou são só pra me cegar na tua luz
E voltar a esperar
Que alguém te apague novamente
Pra eu poder enxergar um palmo à minha frente
Há momentos em que calar consiste em dizer, e dizer quer dizer dizer só por dizer. Tudo já foi dito, cerro meus lábios e só vou deixar falar meu coração.
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