Sem saber o que faço, escrevo. Aí é que eu me vejo realmente com essa tristeza toda essa tristeza alegre esse final sem fim. Sempre no meio, é onde fico e sempre titubeio. Tudo bem, ninguém mais espera nada, sou planta rasteira e me alimento do resto, tenho medo de olhar pra cima, tenho medo da cura, tenho medo dos símbolos que exageram a vista. A vista exagerada, gigante, a gente acha que viu mas achou errado. É bom achar errado, também. É bom que digam - você é triste - pra gente ser feliz sem medo. E depois ser triste de novo. Tipo um tobogã, a gente andando em espirais, a gente sendo gente e esquecendo que existe. É bom, também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário