Engolindo em seco os vapores orgânicos
Das bocas imaginárias, solenes
Destilando o sono de corpos, tantos
Ando pelo chão frio e espanto
Com meu céu de quases e facas
Os homens que sonho, sempre
Em pulsares e olhos mântricos
Sou eu a rua o asfalto
Por onde pisam seus grandes sapatos
Ainda leve, sou o cântico
Que aquece seus prantos caóticos
Nenhum comentário:
Postar um comentário