Vamos embora, parasitas!
Sacode que lá de baixo surgem grandes populações inquietas
Estão com saudades do sol
De ver o mundo
De respirar
Trazem as novas do subverso mundo das trevas magmáticas
Lavas vivas, é mundo!
Aqui em cima a gente esgana sufoca
Mata e morre das alturas
Dos rios, da sujeira
A gente morre acaba finda
E ainda
Se acha no direito de apagar o que já estava
Pobrezinho
Achou que ia matar o que já estrebucha
Mas não percebeu que incendiava
Não reparou que desmembrava
A cama onde dormia e descansava
Pois eu sou tão você que te levo junto
Vamos embora, parasitas!
Que já passou do tempo
Pra destruir outra morada.
Que já passou do tempo
Pra destruir outra morada.
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