quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Chamado

O pulmão queima arde chama
Vamos embora, parasitas!

Sacode que lá de baixo surgem grandes populações inquietas
Estão com saudades do sol
De ver o mundo 
De respirar

Trazem as novas do subverso mundo das trevas magmáticas
Lavas vivas, é mundo!

Aqui em cima a gente esgana sufoca
Mata e morre das alturas
Dos rios, da sujeira
A gente morre acaba finda
E ainda
Se acha no direito de apagar o que já estava 

Pobrezinho
Achou que ia matar o que já estrebucha
Mas não percebeu que incendiava
Não reparou que desmembrava
A cama onde dormia e descansava

Pois eu sou tão você que te levo junto
Vamos embora, parasitas!
Que já passou do tempo
Pra destruir outra morada.










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