Tenho jogado fora tudo o que de belo
Atirado ao mar tudo o que de grande
E que de hábil
Jogo contigo todas as cartas
As lembranças, as angústias
Tudo o que de fácil se tornou viver em últimos tempos
Perdido a rodo tudo o que de macio falar
Calado tudo o que de palavras
Mais tenras...palavras
Jogo ao tempo este que de breve
Breves anos, logas datas
E logo por quê me encontro articulando as mesmas sílabas?
Jogo os dois lados, lado escuro e clara idade
Apenas por jogar
Jogar ao tempo, novamente
Que o tempo traz a moldura do meu agora
É como olhar de uma janela
A tempestade que de lá fora.
que de via não parar não nunca.
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