sábado, 22 de outubro de 2011

On the road III

As cores, as formas, tudo volta sem sentido. Tento perseguir uma sensação idílica, comer sons, cheirar tons, atribuir-lhes um significado lógico (perfeitamente preso a uma rotina de justificações e auto-punições bem ou mal resolvidas, vez por outra alegres descobertas de mim mesma), alterando assim alguma composição de raiz madura, encrustada, silvos e silvos de trânsito mental...teimo, outra vez, devo alcançar, devo sentir, teimo. Sempre, sempre ontem, amanhã, hoje, agora, mas sem minha presença pulsante, presente: teimo. Sigo um segundo e vem - lamber, roer - as bordas da fantasia, hordas, imagens breves. Nublado. Vem.

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