sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Milan, café.
Quero uma imagem tua e minha. Uma em que eu possa me ver como fui, como sou, como seremos daqui a um ano ou dois. Serei mais uma parte de você. À parte de mim, sou tudo o que posso ser neste exato momento, pois todos carregamos o peso da vida com uma dor, intensa, magnífica, dor de desistir de todas as outras existências, desistir de tudo o que não se manifesta agora, a dor de não ser, ou a dor de ser. Ah, como uma dor pode doer tanto e, no entanto, ser tão normal? Dor mesma, que me invade quando dôo na tua imensidão. Dor tanta, em pranto já não deságua.
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Carai! Lindo! Pô!
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