sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Idade
Quase posso sentir teus intangíveis acessos, teus medos e culpas, tuas vidas todas...como me vês, como te vejo me vendo, como assisto a tudo isso com um quase irresistível desejo de me lançar às tuas águas...Tento captar um sumo de idéia, por mais trôpega que seja, para me deleitar em palavras e mais uma vez cair em desuso - Rápido, elas vão...Seria você um novo ouvinte de uma nova vida que teimo em alterar, criando e re-criando a cada novo passo um inventário massivo de minha tristeza lírica e disforme? Seria você um novo livro, aberto e criativo, nova edição, para vários contos, tragédia, epílogo-chave? Talvez...sei que tenho lido coisas lindas a seu respeito. Sei que tenho feito de tudo para ignorar. Sei que só a minha palavra já não costura remendos. E mais velha, isso tende a piorar.
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