Quero a calma que turva a superfície. Quero o sublime profundo e o alívio da tensão. O tenso, inaugurando o sentido, me cresce assim como uma flor.
Assim posso, com o passar dos anos, encontrar toda a paz de que necessito. Assim, meu Dionísio se encarna em palavras fundas e sinceras, em paz de esquecimentos e lembranças, em silêncios, em vãos. Em me encontrar encontro luz, em me doar encontro luz, em me saber me visto e, nus, os pensamentos me permitem. Cresço em símbolos, teia estranha de nervos e vícios e, sem pressa, cresço em cruz.
Divirto-me pois, ao contrário do que eu mesma possa achar. E minha liberdade não tem patrocínio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário