Deixar você sumir
Encostar na pele tudo o que eu não disse
Me cobrir do perdão que não te ofereço
Me aninhar na prisão do desvelo
Flores, intactas
Quanto ao vazio - indico que sou eu mesma
Nasci e desde sempre enlouqueço
Que voltam à memória meus sentidos dormentes
O passado não me consome, mas dele me alimento
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