segunda-feira, 19 de maio de 2025

Espectro

Chamar, assim, em voz alta

Os fantasmas que o silêncio anuncia

Estampar na noite uma dúvida 

De não saber definir contornos


Sozinha no alto do olho não me vejo 

Espelhada no que pode ser um “sim”

Também tenho minhas armas

Com meu exército interminável 

E os espectros de armaduras solenes

Apesar de não estar em guerra

Apesar de não morrer

Estou  sangrando 








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