domingo, 24 de julho de 2011

Capuccino pequeno com Thoreau

Privacidade é uma palavra engraçada: primeiro, tentamos nos esconder para fazer o que todo mundo faz, independente de raça, credo ou nacionalidade. Depois tentamos nos libertar da privacidade, admitindo que todos fazem o que todos fazem e, inclusive, fazendo o que todos fazem na frente dos outros, o que acaba se tornando um ultraje segundo o grau de degradação moral que o ato represente em cada sociedade. Ou um símbolo de libertação. Dá na mesma.
Logo mais, reinvindicamos com toda a nossa força o direito de termos assegurada nossa privacidade para fazermos o que, já tendo admitido ser um ato comum a todos os seres humanos, portanto, não mais tão vergonhoso, torna-se um dever a ser cumprido por cada pessoa civilizada e inteligente. Nessa última instância não importa tanto a degradação moral, mas sim o costume de termos o costume de fazermos o que todo mundo faz, escondidos. Pqp.

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