Na minha cabeça tem estrelas
Na minha cabeça explode o movimento
O respiro de ser eu em meio ao derretimento da aurora
O corpo de estar em mim quando o pensamento se extingue
E bruta a dureza de um ar não respirado
Um tremor não aplacado
Uma súbita noção de cansaço após a morte
Que só tempo de viver na outra vida é o que cabe
Depois que o nada vira sentido e tudo faz som, ruído
Movimenta vira quem não gosta do que sinto e me atira
Impávido
Pequeno, sem saída.
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