Desenredo quando sinto que vem
Nadando pelo rio um peixe bem grande
Uma ânsia pra jogar pra bem longe
Nada mais que um impulso de mentir
Mentiras têm cabeça pequena
O pulso grande, enforca o peixe
O corpo ausente que já aflora
Mentiras são puro devir
Não falo em nada do que penso
Que minto da rima seca no olhar
O rio sem balanço não chora
O peixe já deixou de existir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário