quarta-feira, 7 de julho de 2010

Não quero mais saber das pessoas

Não quero mais saber dos bichos

Não quero mais saber das plantas

Os poemas, que nem me venham bater à janela

As canções, não me toquem, não me cantem

Não que eu não queira mais saber do sofrer

Mas não quero mais saber do escuro, do claro, do jogo de sombras que o sol desenha na calçada

Nunca me obrigue a abrir os olhos

Quando posso sonhar.

Um comentário:

  1. Ora!! Irei, pois, a te seguir!
    Seremos nós separados
    Nas paralelas
    Abandonando ruas, esquinas, quadras
    Uma por uma, sem nunca nós encontrar

    ResponderExcluir