segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vigília

Desafinando mais uma canção, ouvindo o som da noite
Perdendo os sentidos mais uma vez
Velo-te como a uma criança

Meu sono não me percebe, sigo perscrutando cada ponto do meu suave embriagar
Olhos pra conter o riso
Boca para não dizer o que não preciso
Ouvidos...
Vejo-te assim só, no ínfimo da vida
E meu cantar perde-se no sumo da tua voz

Desperta
Agora que o escuro já não causa tanto medo.

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