segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Eco II

...porque, dentre as coisas que não são ditas
Existe um universo de palavras perdidas
Poemas, versos, canções
E toda uma geração de rimas intransigentes
Que da boca pra fora não seriam mais que hálito ou mau-hábito
Daqueles que dizem sem pensar e sentem sem dizer.

4 comentários:

  1. ...poderia ter dito mais, melhor
    ou nada podia ter se dado...sem aquele maldito ínicio, aquele despretencioso "Olá", mau-hábito de começar coisas...

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  2. ou então poderia pensar mais, para agir com maestria. Uma tacada só, um tiro preciso. Um "até logo" pretencioso como um bom-hábito de terminar as coisas.

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  3. .também poderia ficar sem pensar e sem agir, um deixar esvaziar-se até a perda do momento-Olá; um já desnecessário "até logo" não ousaria; assim o bom e o mau-hábito coexistem tal qual cartas prontas para a mesa..sempre começamos algo que irá terminar, talvez o que não termina seja aquilo que não começamos, apesar de muitas vezes pensarmos o contrário...

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  4. Então parado fique, pulsando aí dentro, pensando parado a espera do momento inerte, aí dentro.

    De que adianta pensar no que poderia
    Que adianta parar na vogal muda
    Que adianta usar conexões bilhonárias

    É que diante vida tem de haver vida.

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