Acordei hoje, parece que ainda é ontem.
Quantos dias cabem em poucas horas?
Sem consolo, mais um amor que nasce pra se apagar, o fluxo da vida acontece, já foi, ainda é.
Não me agarro, me seguro só ao que me é impermanente pra assumir as rédeas do descontrole.
Passo de um ponto a outro no mesmo instante, instável areia movediça que só me joga pra fora de mim. O tempo todo preciso voltar. Preciso andar voltando.
Força centrípeta, luto com forças pra não ficar tão longe do centro, sempre esperando mais de mim e mais do que me conheço. Sei que tem dor, dói, deixo doer à beça. Como não deixar doer?
Deixa. Só me deixa doer. Logo passa.
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