Apenas no meu estado caótico natural
Onde não me prendo a nada e no entanto estou andando em círculos
Em torno do meu sacrifício tenro
Meu descanso inusitado, construir universos
Uma visão embaçada de tudo o que há de severo a se dizer
Cavaleiros indo à morte por sua própria honra
Sem medo, eles apenas têm seu orgulho
O dia mais quente, a noite mais fria
Um olhar através da parede
Uma calma, sangria
O espetáculo de desaparecer silenciosamente de uma memória
A mumificação dos sentidos para que a lógica possa reinar
A própria lógica perdendo a noção quando encontra um outro olhar
Tudo parece normal, a vida segue sinistra e sutil, um conto único de várias facetas
Histórias atravessadas e produzidas pelo acaso, ou pela força geradora de hecatombes
Fios costurando tripas imaginárias
E eu tomando chá
Sentada numa varanda também imaginária.
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