Tem que ser molhada
Tem que ser úmida
Se não for, ai dos ais
A pequena pele, a pequena
A pele pedindo óleo
Pelos poros vazando maré de azar
Poluente
Tem que ser poluente
Se não, não arde os olhos
Abra-se, Vladimir, deixe-me entrar no seu estilo sórdido
Estiliza-me
Para que eu deixe assim escapar mais palavras que me fazem sentido
A meus poros táteis do tédio e da presunção.
Ah Corja. saudade de ler-te
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