Correndo atrás da própria sombra
Assombrada
Me persigo quando de mim tento fugir
Esmagada - periga eu nunca contar pra mim mesma em voz alta
Mas eu nem esperava menos, só escritas que me salvam da roda insana do esquecimento - eu lembrando vidas pressagiadas e mortas sou mais viva, nada importa
Que você não entre, que não haja mãos pra me abraçar - braços, almas, luares ou confins
Lembro e faço questão
Que me sobrevivo vivendo uma vida em paralelo
Só comigo e minhas sombras
Abraçadas sabemos
Que nos pertencemos e temos
E nada mais é sutil, tudo grita
Fluorescente como as cores da mentira
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